O final da história do Pedro…
O amor esperou. Veio sem pressa, e de surpresa. Como os amores dos idiotas devem ser.
Devem mesmo. E não terei dedos para falar sobre isso.
No mundo dos idiotas o amor não envia currículo, nem é favorecido por "QI´s". O amor dos bobos é ensinado em livros, desde o primeiro Monteiro Lobato na estante. Por isso ai daquele que não se apaixonar, não souber o que é pertencer a alguém, pra quem, curiosamente, você é nada mais, nada menos, que ninguém. E ninguém já é ser alguém. Diria o poeta da esquina.
Devem mesmo. E não terei dedos para falar sobre isso.
No mundo dos idiotas o amor não envia currículo, nem é favorecido por "QI´s". O amor dos bobos é ensinado em livros, desde o primeiro Monteiro Lobato na estante. Por isso ai daquele que não se apaixonar, não souber o que é pertencer a alguém, pra quem, curiosamente, você é nada mais, nada menos, que ninguém. E ninguém já é ser alguém. Diria o poeta da esquina.
Ela sabia bem quem era Pedro. Soava temerosa com aquele estranho a devota-la amor. Não tinha medo do beijo que poderia ser roubado. Da expectativa de Pedro em ser correspondido. Do possível ciúmes do namorado. Ela tinha medo é de não ser a tal menina amada. Tinha medo de um dia, Pedro, perceber que ela não era ela. Que a dona daquele sentir abobalhado, não era ela, nem de rosa, nem de branco. Era ele. O próprio reflexo de um Pedro que descobriu, calado, o amor. O amor sem dono, sem contrato, sem encontro marcado. Apenas amor. Daqueles que se ama e pode dizer "Vá. Eu te amo".
Descobriu na poesia a receita para viver um grande amor. Descobriu o Vinícius. Que fique bem claro: o Vinícius de Moraes. E foram felizes para sempre.
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